Noite ventosa em Paraty,estou em um restaurante com meus pais e irmão, no descanso de prato reparo que nele tem o desenho da igreja principal.
Fico quieta por um tempo até que não me aguento de curiosidade e pergunto para minha mãe:
-Mãe se a pintura é de uma coisa real que está caindo aos pedaços(eu havia visto a igreja no mesmo dia) a pintura não deveria estar também daquele jeito?
Minha mãe respondeu:
-Não filha, o artista tem o direito de fazer do jeito que ele quiser, é diferente de mim e do seu pai que somos jornalistas e temos que ser honestos com o que mostramos e escrevemos.
Fiquei quieta, até que meu pai se meteu e disse:
-Olhe aquele quadro, as pessoas tem aquela cruz no meio do rosto?
Eu olhei e respondi:
-É ...Realmente não mesmo.
Então eu perguntei:
-Mas e se ele quiser fazer igualzinho a ferro e fogo ele pode?
- Sim, ele pode mas ai fica uma arte crua e chata.
É verdade eu entendo o que eles disseram um artista é como se enxergasse com os próprios olhos como se nada estivesse destruído estivesse tudo lá tudo como no dia da estreia.
A lição que eu tiro disso é um artista enxerga tudo como ele quiser.
Até uma próxima.
Oi, LuiLui
ResponderExcluirparabéns pelo teu blog e pelas perguntas que fazes à mamãe e ao papai. Mas me ficou uma dúvida: quamdo a Elisa explica a diferença entre o artista e jornalista, ela diz que o jornalista é honesto... Tudo bem. Mas assim fica parecendo que o artista ao representar a coisa como ele quer e percebe, não seria honesto...
Pergunte pra ela se é assim mesmo ou se tem outra forma de explicar... Um grande abraço
Vovô rino
Vovô acredita que a vovó Mari disse o mesmo.
ExcluirMas saiba que eu só citei pedaços da conversa e que ela durou um jantar inteiro.
Realmente o artista é honesto mas o que eu quis dizer que o jornalista tem que contar o fato real e o artista pode "inventar" um modo de ver.
Bjs da Luilui.